O mais incrível plano de assasinato de um artista morto já imaginado na terra

Hoje de manhã ao sair da padaria e entrar no meu carro depois de comprar ovos para as panquecas do almoço ouvi o som do rádio ligado e fui logo sacando quem era.

Quem estava no banco de passageiro cantando era Renato Russo, pro meu prazer e desespero. O locaço de Brasília que de russo parece ter mesmo o sangue poético dos amigos Tolstoi e Dostoievisk...
Bem, vamos deixar de lado essa anologias que eu male mal entendo o português direito quem dirá o russo.

E trocando pato por ganso deixe-me falar mais uma coisa: O lance é que precisamos enterrar o Legião e o Renato de uma vez por todas. Eles precisam, mais do que isso, eles merecem um sepultamento decente pela sua obra em vida e não uma carreira sôfrega e surrada após a morte.
Um adeus sincero e eterno das gravadoras, dos selos, das rádio dos nossos aparelhos e urgentemente do meu carro.

Só assim, caros amigos, suas almas poderão viver em paz. Ou será que só eu acha que o Bonfá é atordoado e pensa em se matar?(especialmente quando toca Legião em algum lugar). Sua frustração foi curada com muita terapia, se é que conformação pode ser chamado de cura. A verdade é que ele prefere que o esqueçam e lhe dêem paz. E é isso que implora também outra pessoa:

Nesse exacto instante psicográfo o Fred Mercury Tupiniquim, incorporado no meu teclado digita sua mais nova canção do além:

- Eu preciso apodrecer na terra, virar um misto de lenda e adubo para que algo de novo nasça. Uma flor, uma fina flor da música. Um novo rock mpb letrado. Vocês não precisam mais de mim. Reinventem-se por mim seus desgraçados. E tem mais, eu peço, pelas minhas músicas e pela alma do meu filho, não regravem em hipótese alguma as minhas canções. Eu irei puxar o pé dos desoriginais interpretes.



Taí, foi o homem que disse. Rezemos então irmãos.

"Mesmo que as estrelas começassem a cair
E queimassem tudo a seu redor
E fosse o fim"