O adeus, a peteca e o defunto.

Um dia desses durante uma busca e apreensão por blogs, encontrei um, em especial, que mereceu uma boa vasculhada.
Era de uma mulher, fui lendo devagarinho, sei que há muito estrogênio na pista, então, tomando os devidos cuidados fui abrindo caminho ao encontro do fatídico post que veio a ser o tema deste.

O texto me chamou a atenção porque soava como uma possível carta de adeus aos leitores do blog. No correr das linhas ela explicava que estava prestes a abandonar a barca porque não estava dando conta de se doar por completa a seu blog.

Aquilo me tocou. A desistência é um fantasma que está sempre a rondar os malditos que mantêm um blog. Maldição!

É difícil não deixar a peteca cair, mas também é tão gostoso vê-la saltando colorida lá no alto, de lá pra cá, de cá pra lá, no fundo de um céu azul. Nesse jogo de palavras e histórias vamos fazendo arte. Desde criança é bom "fazer arte" quem dirá agora, que podemos provocar qualqur internauta desavisado que parar por aqui.

E foi por tudo isso que resolvi deixar umas palavras de força. Fui logo apelando pro poder cômico, afinal, o que as pessoas costumam dizer nas piores situações? - É melhor rir pra não chorar.
Segue o comentário:

Anônimo disse...

Eu te peço pra ficar.
Também tenho problemas em me doar por inteiro. Mas quem consegue? Nem um defunto. Às vezes do condenado só se salva um rim, uma córnea...
Brincadeira à parte, este espaço é seu; é a sua criatura (vc criadora); volte quando quiser para o seu amante, mas não vá dando um adeus. Dê um até logo a gente se cruza.

Pedro Tatim Neto.