Bic sem Carga - primeiro episódio


É incrível como é difícil achar uma maldita caneta e uma mísera folha de papel quando se mais precisa delas. Especialmente canetas, deve haver alguma força estranha que as esconde de nós, uma conspiração do universo que nos deseja impedir de escrever, mas porque razões? Agora, quando você não tá nem aí pra elas, surgem aos montes. Ainda jogarei um olhar mais atento sobre este fenômeno que logra a humanidade.

Mas peguemos a esquerda depois do viaduto, para nos mantermos na via principal dessa, adianto-lhes, tragicômica, mas acima de tudo fantástica história que transcreve as minhas experiências vividas após pôr em prática um projeto de ano novo. Que queime no inferno o inventor desse hábito de fazer promessas de ano novo!

Depois de tanto procurar pela casa, acabei encontrando uma caneta. Judiaria, era uma Bic sem a tampa da ponta, sem a tampa traseira e aparentemente sem carga, pois o canudo de tinta estava tão transparente quanto o corpo da caneta, por isso a cor da surrada Bic ainda era um mistério para mim.

Em compensação, a mísera folha que procurava saiu melhor que a encomenda. Deparei-me com um caderno desses universitários não sei quantas mil matérias – duvido que algum curso tenha tantas matérias, como diria um amigo meu, ´Isso é jogada de marketing´, para ele, o mundo todo era uma jogada de marketing.

TO BE CONTINUED...

Um comentário:

  1. Nunca terminei uma caneta Bic, elas sempre desaparecem antes! Aliás, também nunca terminei um caderno universitário... Está certo que eu não era exatamente um estudante dedicado, mas acho que nem o Cervantes inspirado consegue escrever tantas páginas!

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