“clic aqui e veja a mais nova peça da blablaba bla”








Não queria me tornar mais um blog de publicidade que se debruça em campanhas e peças que andam destacando-se na mídia para fomentar seu conteúdo.
Esses blogs mais parecem à versão virtual dos jornais barrelas que se utilizam de releases para preencher suas páginas carentes de reportagens originais. Aí está uma prova de que a tecnologia desse admirável mundo novo, aumenta na proporção que a originalidade decai ou – no melhor enigma Tostines - a originalidade decai na proporção que a tecnologia aumenta? Mas isso é pano pra outra manga.
Vou me concentrar na crítica aos blogueiros que enchem lingüiça nos seus blogs com notícias de grandes portais publicitários. A meu ver, é muito fácil e cômodo ganhar espaço na web com material alheio.
Creio que a criação espontânea sim, é digna de publicação. Por isso sou mais dado (e sem sacanagem) a produzir meu próprio conteúdo aqui nesse blog, me oriento na proposta de ser auto-sustentável, sobrevivendo da minha própria matéria prima escavada na brutalidade do meu poder imaginativo que imagino não ser lá tão imaginário.
Entretanto como disse Raul, eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes. Então, se meu discurso se apresentar um tanto hipócrita daqui pra diante é porque eu sigo a epistemologia dialética (olha a desculpa), ponho uma idéia para enfrentar o avesso dela e reflito nos choques resultantes dessa peleja e chego a um denominador comum (essa foi boa, eu quase acreditei em mim mesmo).
Mas afinal, porque eu disse que iria de encontro à crítica aos blogs denunciados como desoriginais (sou dado também a neologismos) por terem como editorial a propagação de peças e campanhas já explicitadas na NET.
É porque vou assaltar esses portais também (mas, alto lá! Com boa dosagem) e trazer pra cá a melhor mercadoria (leia-se: peças fodas) e devorá-las ao meu bel prazer. Entretanto será no estilo do que fiz com a campanha da H.Stern (ver lá embaixo), comentários e idéias genuinamente minhas e não um “clic aqui e veja a mais nova peça da blablaa” que rolam por alguns sites com a maior cara de pau e que desfrutam da glória de serem bem acessados.
Você pode até pensar que eu tô com dor de cotovelo, não deixa de ser verdade, embora acredito que antes de tudo a minha crítica é fruto de um parecer verdadeiro e real, é só dar uma surfadinha por alguns blogs de propaganda por aí e você verá, serão desse naipe que eu cantei.
Finalizo o que acabou se tornando praticamente um manifesto, dando tapinhas nos ombros dos bons blogueiros que dão vez a suas idiossincrasias, e fazem dela o centro da criação de seus ‘diários’ virtuais.
Gosto de uma dor de cotovelo, mas dessas que me assolam pelos blogs singulares, pois esses nivelam por cima a inventividade e me dão gás para correr atrás deles na disputa mais nobre: a criativa.

P.S. : Lá em cima vou estrear um assalto, mas só a carros fortes da publicidade.



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