(ainda sem título)
De repente ouço batidas na porta do quarto, quatro batidas rápidas como os tiros disparados há pouco. Penso o pior, faço mira em direção a porta. É a primeira vez que tenho uma arma em minhas mãos a ponto de usá-la. Vou atirar, vou arrebentar quem estiver atrás dessa porta.
Um feixe de consciência me faz pensar. Acho melhor não mandar bala, pode ser um equívoco. Me aproximo da porta e pelo olho-mágico enxergo um vulto. Resolvo investigar:
- Quem é que está aí?
Pergunta a minha voz estrangulada.
O silêncio persiste. Meu estado de nervos eleva-se a um nível jamais experimentado.
Mais quatro batidas rápidas. Meu Deus! Sempre essa sequencia. Que obsessão é essa? Em seguida uma voz:
- Abre a porta.
Espera, eu conheço essa voz, é o Alex, voltou das trevas, achei que ele já não passava de um corpo fuzilado numa cama velha de um hotel barato. Como era o nome do hotel? Era Sul da Ilha... Ilha sei lá o que, não me lembrava .
Meus pensamentos estão ainda mais confusos, abro a porta para o Alex ou não? Que droga, não sabia nem se esse era seu nome verdadeiro. Devolvo minha arma pra gaveta, ele não pode saber que eu a tenho, se não só deus sabe qual seria sua reação. Abro a porta, eu nunca tinha visto tantas marcas de sangue, a não ser em alguns filmes de terror tipo B que costumava assistir na minha juventude.
Muito bacana a segunda parte! Só estranhei uma coisa, tem uma frase que parece incompleta, dá uma olhada, talvez você tenha apagado por engano o final:
ResponderExcluir"O silêncio persistia. Meu estado de nervos"